Num futuro próximo, a violência foi extinta por um contágio viral disseminado através da droga VIOL, que prometia suprimir os instintos destrutivos. Viciados na substância, os humanos perderam a sua defesa natural e, privados das pulsões agressivas, tornaram-se frágeis, vulneráveis, à beira da extinção. Os últimos sobreviventes — os SHADEs — vagueiam como espectros, até que os seus corpos inevitavelmente colapsam.
Máquinas, corpos modificados e quimeras biotécnicas, imunes ao vírus, assumem então uma nova função. Criados para proteger e servir, descobrem na fragilidade humana um campo de experimentação. Através do dispositivo METAVIOL, iniciam a extração de padrões, memórias e gestos, na tentativa de preservar aquilo que resta do humano — e reclamar, para si próprios, o interdito maior: a possibilidade de se replicarem não apenas como cópias técnicas, mas como entidades “viventes”.
Máquinas, corpos modificados e quimeras biotécnicas, imunes ao vírus, assumem então uma nova função. Criados para proteger e servir, descobrem na fragilidade humana um campo de experimentação. Através do dispositivo METAVIOL, iniciam a extração de padrões, memórias e gestos, na tentativa de preservar aquilo que resta do humano — e reclamar, para si próprios, o interdito maior: a possibilidade de se replicarem não apenas como cópias técnicas, mas como entidades “viventes”.
João Pedro Fonseca
performers
João Pedro Fonseca, Carincur, Lua Carreira, João Bico
concepção cenográfica
João Pedro Fonseca
produção cenográfica
Artworks
música
João Pedro Fonseca, Carincur
textos
João Pedro Fonseca
voz off
Albano Jerónimo, Mariana Monteiro
figurino
Afonso Afonso
Manuel Bogalheirooperação
vídeo e som
Joaquim Fernandesoperação
luz
Nuno Figueira
produção
ZABRA - Centro de Investigação de Arte Pós-Humana
https://zabra.co
co-produção
Teatro Ribeiro Conceição
apoios
DGArtes - Direcção Geral das Artes / Ministério da Cultura
Fundação GDA
CAMPUS Paulo Cunha e Silva
Parcerias
Artworks
Daslight